"Mending Wall" de Robert Frost concentra-se em dois vizinhos que se encontram para fazer reparos em uma parede de pedra que separa suas duas casas. O orador do poema não vê sentido em manter a parede, uma vez que nenhum dos vizinhos tem vacas ou outro gado para confinar em sua propriedade. O palestrante questiona o vizinho sobre isso, mas o vizinho apenas repete o ditado: "Boas cercas fazem bons vizinhos."
De acordo com SparkNotes, a parede pode funcionar como um símbolo dos limites que separam as pessoas umas das outras. A parede pode ser vista como uma representação tanto de limites literais quanto figurativos, como as leis e práticas que mantêm a ordem na sociedade. O conserto da parede é referido em termos ritualísticos, quase místicos: os dois homens usam "um feitiço" para fazer as pedras na parede se equilibrarem, e o falante, brincando, faz referência à ideia de que a parede pode ser usada para afastar os elfos. A construção de paredes é uma prática antiga e que o orador considera possivelmente desatualizada; ele compara seu vizinho, levantando uma pedra, a "um selvagem de pedra velha armado". Embora o falante pareça reconhecer a natureza fútil e antiquada do ato, ele também é quem marca a reunião anual para consertar a parede, acrescentando um nível de ambigüidade ao poema. Ele afirma que a parede não é necessária, mas o conserto indica que ele pode não acreditar totalmente nisso.