A ironia romântica é um dispositivo literário em que o narrador de uma história inicialmente age como se fosse baseado na realidade, mas acaba divulgando que está fabricando a história à medida que avança, de acordo com a Wright State University. Byron usa ironia romântica em seu "Don Juan".
A ironia romântica se enquadra no termo genérico de ironia. A ironia é um artifício literário em que o significado real das palavras difere do significado pretendido. A ironia também abrange situações em que o resultado de uma situação desafia surpreendentemente o que o leitor espera que aconteça, de acordo com Literary Devices. Escritores e poetas como Byron usam a ironia romântica para explorar a relação entre a mente e a natureza, de acordo com Roxanne Eberle, professora associada de inglês na Universidade da Geórgia.A ironia romântica às vezes é vista como uma forma de perceber o mundo que envolve mudanças. Outros vêem a ironia romântica como uma exploração do exercício de poderes divinos e da participação em atividades divinas. Por exemplo, o narrador de Byron em "Don Juan" tece uma narrativa que no início parece ser uma história real, mas ele revela que foi inspirado pelos personagens de um teatro de fantoches. A ironia romântica evoca questões complexas sobre a relação entre ordem e caos.