Na peça de William Shakespeare "Júlio César", a esposa de César, Calpúrnia, implora que ele fique em casa porque sonhou com o assassinato dele. Neste ponto da peça, Ato 2, Cena 2, Brutus e outros senadores romanos decidiram assassinar César quando ele vier ao Capitólio.
Um dia depois de Brutus fazer o juramento de matar César no melhor interesse de Roma, Calpurnia sonha com a estátua de César jorrando sangue em uma fonte na qual os romanos lavam as mãos. Ela interpreta o sonho como uma previsão do assassinato de César. Ela também conta a César sobre presságios que ouviu, como uma leoa dando à luz nas ruas e os mortos escapando de seus túmulos. Embora César responda dizendo que esses eventos podem ser maus presságios para qualquer pessoa, não necessariamente para ele, ele faz padres sacrificarem um animal para prever o futuro e determinar o significado do sonho de sua esposa.
Pouco tempo depois, ele descobre que os sacerdotes não encontraram coração no animal de sacrifício. Eles o incentivam a não ir ao Capitol. Quando Décio, que está conspirando secretamente com Brutus para matar César, chega para acompanhar César ao Capitólio, César a princípio diz que não irá e conta a Décio sobre o sonho de Calpúrnia. Décio diz que o sonho é um bom presságio, mostrando que Roma tira seu sangue vital de César e que os senadores podem zombar de César por sucumbir aos temores de sua esposa. Não querendo ser ridicularizado, César parte com Décio para o Capitólio, onde Brutus e os outros conspiradores o matam a facadas.