A escritora inglesa Mary Wollstonecraft nasceu em Londres, Inglaterra, em 27 de abril de 1759 e morreu em 10 de setembro de 1797; ela viajou pela Europa durante sua vida, eventualmente retornando à cidade onde nasceu e ganhou a reputação de uma defensora apaixonada pelo avanço dos direitos das mulheres. Mary Wollstonecraft, uma autoproclamada feminista, acabou se casando e assumiu o nome de Mary Wollstonecraft Godwin. Ela sobreviveu a uma tentativa de suicídio em 1795 após um doloroso rompimento com seu amante, o capitão americano Gilbert Imlay, e deu à luz uma filha um ano antes, em 1794.
Mary Wollstonecraft nasceu de pais pobres que viviam da agricultura. Apesar de suas intenções de envolver a filha na fazenda da família, Wollstonecraft tinha outros planos. Ela se mostrou promissora em disciplinas acadêmicas, especialmente leitura e escrita. Independente e confiante, ela procurou e encontrou emprego em Londres durante uma época em que a sociedade encorajava as mulheres a ficarem em casa. Wollstonecraft embarcou em uma carreira profissional primeiro como professora, uma vez que valorizava muito a educação. Wollstonecraft então trabalhou como governanta. Suas duas primeiras carreiras inspiraram seu primeiro trabalho, intitulado "Reflexões sobre a educação das filhas", publicado em 1787, que foi um livro de conduta para mulheres com foco nas importantes responsabilidades e deveres que tinham na sociedade. Outras publicações se seguiram, incluindo "Uma Vindicação dos Direitos da Mulher", que defendia a igualdade de educação entre homens e mulheres. Esta publicação foi saudada como um grande trabalho feminista e inspiração para futuras feministas, incluindo Margaret Fuller e Elizabeth Stanton.