Culturas comerciais cultivadas na África incluem café, chá, tabaco, algodão, cacau e frutas. As nações africanas variam em tipo e quantidade de safras produzidas, influenciadas por fatores que vão desde o clima e topografia até a demanda e incentivos econômicos. Ao contrário das safras básicas, que atendem às necessidades básicas dos cidadãos africanos, os agricultores exportam safras comerciais exclusivamente para fins econômicos.
Embora as safras comerciais surjam de várias partes da África, a maioria vem da região subsaariana. Lá, os agricultores produzem muitas safras e o fazem em grandes quantidades. Diferentes países da África se especializam em várias culturas. Alguns produzem uma ou duas culturas comerciais principais, enquanto outros, como a Costa do Marfim, produzem muitos. O algodão, uma cultura comercial básica, vem da Zâmbia, Malawi, Burkina Faso e Benin. Uganda, Ruanda, Etiópia e Costa do Marfim produzem café, enquanto o tabaco vem de Malaui e Zâmbia. Por último, a Costa do Marfim e Gana exportam cacau.
As exportações de safras da África mudam dependendo da demanda global, disponibilidade de terras e outros fatores. Algumas safras comerciais surgiram há relativamente pouco tempo na história da África. Outros, entretanto, datam de muitos anos. A produção de café, por exemplo, teve origem na África, surgindo pela primeira vez na Guiana Francesa no século XVIII. Vários países africanos, incluindo Etiópia, Costa do Marfim e Uganda, estão entre os principais produtores globais de café. A Etiópia exporta a maior parte do café da África. Suas fazendas rendem pouco menos de 4 milhões de libras por ano e empregam 12 milhões de cidadãos. Esta nação é especializada em grãos de arábica, enquanto a Costa do Marfim e Uganda exportam grãos de robusta.