Individualismo, reverência pela natureza, exotismo e ênfase na intuição sobre a razão são todos elementos da poesia romântica. Alguns poetas cujas obras incorporam essas características são William Wordsworth, William Blake, Samuel Taylor Coleridge, Percy Shelley e George Gordon, Lord Byron.
O movimento romântico surgiu como uma resposta ao racionalismo e materialismo corporificado na Revolução Industrial e no Iluminismo. Evitando tal racionalidade, os escritores românticos buscaram significado na emoção do indivíduo. Wordsworth expressou essa ideia de maneira famosa quando caracterizou a boa poesia como "o transbordamento espontâneo de sentimentos poderosos". "Kubla Khan" de Samuel Taylor Coleridge é uma destilação encantatória do poder do artista para criar mundos individualistas, irracionais e atraentes.
A ascensão da indústria também deu início a um processo de destruição natural contra o qual os românticos reagiram em sua poesia. A poesia de William Blake critica as "obscuras fábricas satânicas" da nova indústria têxtil e lamenta as favelas que a urbanização em massa acarretou. Wordsworth também lamentou a desconexão entre a humanidade e a natureza, principalmente em seu soneto "O mundo está muito conosco". Essa ênfase no mundo natural contrasta com a poesia da era anterior, que se concentrava principalmente no mundo das interações humanas.
O aumento do comércio e das viagens para outras partes do mundo também inspirou poetas românticos, que amavam os tesouros exóticos da Ásia, Europa Oriental e Oriente Médio. Poemas como "Kubla Khan" de Coleridge, "Childe Harold's Pilgrimage" de Byron, "Ode on a Grecian Urn" de Keats e "Ozymandias" de Shelley refletem essa obsessão pelo exótico.