O mico-leão-dourado é declarado uma espécie em extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza devido ao drástico desmatamento de seu habitat natural. Devido à rápida expansão da agricultura, exploração madeireira e indústria, ele estima-se que apenas 8 por cento das florestas tropicais costeiras do Brasil permanecem. Desse total, apenas 2 por cento é adequado para a espécie habitar, com grande parte fragmentada em pequenas áreas.
Os micos-leões-dourados vivem no sub-dossel da floresta em grupos de dois a oito indivíduos, conhecidos como "tropas". Embora cada tropa tenha defendido um território de 100 acres ou mais no passado, o tamanho dessa extensão diminuiu muito ao longo dos anos, à medida que o habitat da espécie encolheu.
Em 2014, cerca de 1.500 a 1.600 micos-leões-dourados foram deixados na natureza, e outros 450 ou mais são encontrados em zoológicos em todo o mundo. A maioria dos micos-leões-dourados selvagens habita uma reserva de floresta pantanosa próxima à capital brasileira, o Rio de Janeiro.
Embora a população ainda não seja autossustentável, os esforços de conservação por meio do Programa de Conservação do Mico-Leão-Leão-Dourado aumentaram a população selvagem de menos de 200 indivíduos para um número maior. Até 50 por cento dos encontrados na natureza são animais soltos e seus descendentes.