A peça "Júlio César" de William Shakespeare contém um trocadilho em que um sapateiro brinca com o duplo significado implícito da palavra "solas", que é um homófono para "almas". Esta linha de diálogo aparece no Ato 1, Cena 1 da peça e é falado pelo Segundo Plebeu, que intencionalmente diz a Marullus: "Uma troca, senhor, que, espero, posso usar com a consciência tranquila; que é, de fato, um remendador de sola ruim. " Dito assim, não está claro se o falante é um consertador de solas, como nos sapatos, ou almas, como na fibra moral de uma pessoa.
Nesta cena, o Segundo Plebeu continua seu discurso punny sobre solas e almas, provocando Marullus, que está tentando descobrir a ocupação do Segundo Plebeu. A troca na verdade começa com um trocadilho, quando Marullus pergunta ao Segundo Plebeu qual é o seu ofício, e o Segundo Plebeu responde: "Verdadeiramente, senhor, a respeito de um bom trabalhador, sou apenas, como você diria, um sapateiro."
Nesse contexto, "sapateiro" pode assumir o segundo significado da palavra, que se refere a alguém que é desajeitado e ruim com as mãos. Assim, o segundo plebeu realmente responde a Marullus, mas não sem usar trocadilhos para irritar e enganar.