A sátira é comumente definida como um gênero literário em que as formas cômicas, assim como o ridículo e o exagero, são usadas para focar na fraqueza humana e nos problemas sociais. A sátira cômica também aparece em filmes, poesia e televisão.
A sátira é conhecida por incorporar outros elementos como ironia e ridículo para denunciar algo moralmente errado, como um vício ou uma injustiça, por meio de zombar dessa injustiça com a narrativa mencionada e as técnicas cômicas.
A sátira se tornou muito popular durante a era do Iluminismo, e a sátira americana remonta pelo menos aos anos 1700 com publicações como "Poor Richard's Almanack" de Benjamin Franklin. Numerosos exemplos disso ainda estão sendo usados hoje. Por exemplo, programas de comédia de televisão como "Os Simpsons" e "The Daily Show" usam a sátira para destacar e criticar questões importantes dos eventos atuais e da sociedade em geral.
Na verdade, existem quatro tipos de sátira: sátira formal, sátira indireta, sátira horaciana e sátira juvenil. A sátira formal, como os "Ensaios morais" de Alexander Pope, é geralmente na primeira pessoa e usa um endereço direto, seja para o público ou para o sujeito da crítica. A sátira indireta, ao contrário, depende de uma narrativa ficcional, como "Don Juan" de Lord Byron. A sátira horaciana tende a ter um tom mais gentil, brincalhão e simpático, mas ainda pode ser ridícula. A sátira juvenal é mais crítica, cheia de insultos ásperos e invectivas fulminantes.