A ironia se refere ao inesperado, e há muito do inesperado no conto clássico de Edgar Allan Poe "The Tell-Tale Heart", começando com o fato de que o narrador (que também é o assassino) é apenas motivado ao homicídio pelos olhos de seu empregador, e não pela pessoa inteira. O final também é irônico com o fato de que o som que o narrador ouve no final da história, e que o leva a rasgar as tábuas do chão e revelar sua cadáver da vítima, não é audível para ninguém na sala.
Três tipos diferentes de ironia aparecem na literatura: ironia de situação, ironia verbal e ironia dramática. O primeiro tipo é aquele que ocorre em "The Tell-Tale Heart", pois o segundo se refere a pessoas dizendo coisas que não querem dizer, enquanto o terceiro se refere a situações em que todos (incluindo o público) sabem o que está acontecendo exceto por um personagem.
O narrador é o servo da pessoa que ele mata, e é alguma característica como uma catarata no olho do homem que levou o narrador ao assassinato. Quando ele entra para olhar o velho à noite, quando o olho está fechado, ele não consegue matar o homem. É a noite em que ele faz barulho à porta, e o velho acorda, revelando o olho, que o velho morre. É o grito do velho que chama a atenção dos vizinhos, mas não antes que o narrador tenha tempo de retalhar o corpo e escondê-lo sob as tábuas do assoalho. Ironicamente, sua própria consciência culpada, combinada com sua insanidade, o obriga a rasgar o chão porque ele afirma que ouve o coração de sua vítima, ainda batendo.