Devido à falta de evidências documentais confiáveis, é amplamente considerado entre os acadêmicos contemporâneos que o Rei Arthur se tornou famoso como um personagem lendário ou folclórico mais do que uma figura histórica. Durante a Renascença, entretanto, era comum que monarcas britânicos reivindicassem o Rei Arthur como seu ancestral histórico como um meio de dar legitimidade ao seu governo. É possível que ele já tenha servido como um guerreiro britânico contra os saxões entre os séculos V e VI.
Quer o rei tenha vivido ou não, as histórias de sua vida foram transmitidas, popularizadas e embelezadas por gerações, desde antigos mitos celtas e crônicas latinas até as obras de Tennyson e T.H. Branco. O personagem ganhou vida mais recentemente na cultura popular no palco, na televisão e na tela grande, com filmes sobre o Rei Arthur, incluindo "Camelot", "Excalibur" e "Rei Arthur".
Suas supostas façanhas incluem o assassinato de gigantes e bruxas, a unificação da Grã-Bretanha e sua busca pelo Santo Graal.
Segundo a história, Arthur nasceu, filho de Igraine, a duquesa da Cornualha, e de Uther Pendragon, que se disfarçara de marido de Igraine para induzi-la a fazer sexo com ele. Arthur foi então criado pelo mago Merlin, que serviu sob o comando de Uther Pendragon e construiu para ele a famosa Távola Redonda de 150 homens. Após a morte de seu pai, Arthur provou seu direito de governar puxando uma espada de uma pedra.