"The American Crisis", de Thomas Paine, é uma série de artigos publicados para gerar apoio à Revolução Americana nos meses anteriores e durante a Guerra Revolucionária Americana. O tema principal dos artigos é o injustiça da Inglaterra exercer poder absoluto sobre os colonos. Ao contrário de muitos filósofos e líderes intelectuais americanos da época, Paine escreveu para os cidadãos comuns e não apenas para a elite rica.
Nos anos que antecederam a Guerra Revolucionária, começou a se espalhar o desprezo pela Inglaterra, que promulgava altas tarifas e impostos contra seus colonos americanos, ao mesmo tempo que os proibia de qualquer tipo de voz no parlamento. Os colonos lutaram, no entanto, com organização. Na coleção "The American Crisis", Paine explora a necessidade de formar um exército para se posicionar contra a crescente agressão inglesa. Paine argumenta que uma rebelião bem-sucedida contra a tirania requer força e que uma força unida contra os opressores não pode ser derrotada. A sugestão de Paine de que o direito de uma nação soberana de formar militares foi constitucionalmente realizado por meio do "direito de portar armas".Embora Paine tenha contribuído muito na reunião de colonos e na formação subsequente de um exército para lutar contra os britânicos, ele próprio não teve a oportunidade de colher os benefícios de seus esforços. Em vez disso, ele foi forçado a fugir para a Europa para escapar das acusações de difamação do governo britânico por causa de seus escritos, incluindo "The American Crisis". Lá, ele foi, ironicamente, pego na revolução francesa e preso lá até 1794.