É claro que a noção de fantasmas existia nos tempos bíblicos (particularmente como objetos de terror histérico) porque, na passagem de Mateus 14:26, Jesus caminha sobre as águas e é confundido por um fantasma por seus discípulos. A resposta deles é ficar apavorada e gritar de medo.
Claro, o principal "fantasma" da Bíblia é o Espírito Santo, e sua opinião sobre outros fantasmas ou espíritos é decisiva e invariavelmente negativa.
Em Levítico 19:31, Deus ordena a Seus seguidores que evitem qualquer um que tenha comunicação com esses outros espíritos. Em Levítico 20:27, é dito que qualquer homem ou mulher com tal "espírito familiar", junto com os feiticeiros, deve ser brutalmente assassinado com pedras.
Uma dessas personagens da Bíblia com a capacidade de falar com fantasmas é uma mulher de Endor (1 Samuel 28). A mando do rei Saul, ela invoca o fantasma do profeta morto, Samuel, que deixa claro ao rei que ao solicitar tal comunicação, ele cometeu um pecado.
Na Bíblia Judaica, a alma é descrita como tendo três partes, apenas uma das quais - a "neshamá" - parte da Terra para se juntar a Deus. O "nefesh" continua a vagar por lugares que eram familiares ao falecido durante a vida, enquanto o "ruach" permanece no local dos restos mortais do falecido.