Os vitorianos transformaram o Natal de um feriado religioso bastante sério em uma celebração festiva, popularizando as árvores de Natal, cantando canções de natal, festejando, enviando cartões de felicitações e dando presentes. A crescente riqueza da classe média permitiu isso para passar a temporada de férias decorando, comprando presentes e doando para instituições de caridade.
Quando a rainha Vitória se casou com seu primo alemão, o príncipe Albert, em 1841, os costumes de Natal que ele trouxe de sua terra natal serviram de modelo para o Natal vitoriano. Em 1848, o popular "Illustrated London News" publicou uma ilustração da família real celebrando em torno de uma árvore de Natal, e isso se tornou uma tradição britânica instantânea. Henry Cole inventou os cartões de Natal em 1843, e biscoitos de Natal com doces e confeitos tornaram-se populares em 1848. A tradição medieval de decorar uma casa com ramos perenes tornou-se mais elaborada, já que as sempre-vivas eram enfeitadas com fitas e arranjadas com o mesmo cuidado antigamente dado a arranjos de flores. Em vez disso, os britânicos começaram a dar presentes tradicionais de Ano Novo na época do Natal, e os cânticos de Natal se tornaram uma forma popular de comemorar o feriado.
Charles Dickens capturou esse novo clima sazonal na popular novela de 1843 "A Christmas Carol". O conto de Scrooge e as celebrações descritas na história se tornaram o arquétipo da celebração do Natal vitoriano. Clement Clark Moore publicou o poema "A Visit from St. Nick" em 1823, criando em grande parte o personagem do Papai Noel como ele é conhecido hoje.