Historicamente, as joias eram usadas diariamente por todos os grupos socioeconômicos do Egito, embora as pessoas mais pobres usassem itens mais simples. As peças típicas da joalheria egípcia incluem amuletos, correntes, colares, pingentes, brincos, pulseiras, tornozeleiras e anéis. Eles eram usados tanto para decoração quanto para afastar forças sobrenaturais malévolas. As joias também eram um presente comum para convidados em festas, banquetes e casamentos
As joias egípcias menos caras eram feitas de materiais comuns, como flores, folhas e papiro. Peças mais caras eram feitas de prata e ouro, que representavam os deuses, o sol e a eternidade. Muitas peças tinham pedras preciosas incrustadas, e cada tipo tinha um significado específico. As gemas que supostamente conferiam boa sorte ao usuário incluíam turquesa, lápis-lazúli e feldspato, enquanto se acreditava que a ametista trazia felicidade.
As conchas do mar costumavam ser incluídas em pulseiras para ambos os sexos. Devido à semelhança da concha com um olho, os antigos egípcios acreditavam que ela oferecia proteção contra as forças do mal.
Durante a década de 1920, mais de 100 peças de joalheria requintadas foram descobertas na tumba do faraó egípcio Tutancâmon. Eles agora estão expostos no Museu Egípcio do Cairo. Alguns eram decorados com um escaravelho, que simbolizava o sol, a fertilidade e o rejuvenescimento. Uma das maiores peças era a máscara de ouro, obsidiana e quartzo de Tutancâmon, projetada para unir sua alma aos restos mortais mumificados.