O Titanic afundou em 15 de abril de 1912 durante sua viagem inaugural de Southampton para Nova York. O número de mortos foi estimado em mais de 1.500.
O início do século 20 viu uma competição feroz entre transatlânticos e companhias de navegação, que se esforçavam para construir os maiores e mais rápidos navios. Após o seu lançamento, o Titanic foi o maior navio já construído. A joia da frota da White Star Line tinha 882 pés de comprimento e precisava queimar 600 toneladas de carvão para continuar funcionando. Em sua viagem inaugural fatal, transportava 2.240 passageiros, mas podia acomodar 2.435 passageiros e 900 tripulantes em plena capacidade.
O Titanic não era apenas notável como um grande navio, mas também como um transatlântico de luxo de primeira classe. Contava com piscina, ginásio, banho turco, campo de squash e jornal próprio. Seus interiores luxuosos inspiraram-se no hotel Ritz de Londres e apresentavam uma Grand Staircase com painéis de carvalho decorada com pinturas e querubins.
O navio foi considerado "inafundável", mas apesar dessa afirmação, ele tinha uma falha crítica de projeto. Embora o navio incluísse compartimentos estanques nas anteparas, a água poderia transbordar de cada anteparo individual para o próximo. Além disso, o Titanic acomodava apenas botes salva-vidas suficientes para acomodar 1.178 pessoas, o que era cerca de um terço de sua capacidade total de passageiros e tripulação.
O Titanic teve seu fim em 15 de abril de 1912, após colidir com um iceberg na costa de Newfoundland. Vítimas famosas do desastre incluem o capitão do navio, Edward Smith, seu primeiro oficial, William McMaster Murdoch, Benjamin Guggenheim e John Jacob Astor IV, que era o passageiro mais rico a bordo. Sobreviventes famosos incluem Noel Leslie, Condessa de Rothes e Molly Brown.