O contra-fagote, o clarinete baixo, o flautim, o xilofone, a harpa, o acordeão e a arpejão foram introduzidos durante a era romântica. Estes instrumentos permitiram aos compositores captar as emoções que pretendiam expressar na sua música.
O período romântico viu a introdução de novos instrumentos que vieram definir a época. O arpeggione, um violoncelo de 6 cordas em forma de guitarra tocado com um arco, foi inventado em 1823 e era regularmente usado em muitas peças musicais da era romântica. Outros instrumentos, como a tuba baixo, saxofone e trompete com três válvulas, foram criados e popularizados durante a era romântica.
Alguns instrumentos, incluindo sinos, triângulos e celestas, tornaram-se mais comuns durante a era romântica porque ajudaram a criar paisagens musicais coloridas. Muitos desses instrumentos existiam há séculos, mas não eram usados regularmente porque não atendiam aos padrões estruturais que foram estabelecidos na era da música clássica. Os compositores da era romântica acharam esses padrões muito rígidos, e é por isso que tantos deles optaram por introduzir novos instrumentos.
Uma peça da era romântica que melhor capta o uso desses instrumentos é "O Quebra-Nozes" de Tchaikovsky, que combinou os sons de uma celesta e um clarinete baixo para criar um cenário misterioso na famosa "Dança da Fada do Açúcar" do balé.