De acordo com o Smithsonian, no Egito Antigo as tatuagens eram principalmente um costume feminino. Alguns acreditavam que, como as tatuagens só eram encontradas em mulheres, elas simbolizavam dançarinas de classe baixa, mas pesquisas posteriores mostram que as tatuagens podem estar ligadas à fertilidade e à gravidez.
Acredita-se que as tatuagens no Egito antigo tenham um papel terapêutico e se assemelham a uma espécie de amuleto permanente para concepção e gravidez. De acordo com o Smithsonian, isso é apoiado pela colocação de tatuagens no abdômen, na parte superior das coxas e nos seios. Os desenhos do abdômen, em particular, parecem representar uma rede, e quando a barriga se expande durante a gravidez, o desenho da tatuagem da rede se expande e se assemelha às redes de contas que foram colocadas sobre as múmias para protegê-las.
As tatuagens na parte superior das coxas muitas vezes seriam uma figura da divindade doméstica Bes, afirma Smithsonian. Acredita-se que as tatuagens foram feitas para proteger uma gravidez, já que Bes era o protetor das mulheres em trabalho de parto e o topo das coxas seria uma colocação adequada para tal divindade. Descobriu-se que até mesmo uma sacerdotisa de alto status chamada Amunet tinha essas tatuagens, provando ainda mais que não seriam apenas as dançarinas ou de classe baixa que as obteriam.