Gatekeeping é uma função de controle de informações, que, em parte, determina quem detém o poder por meio da comunicação de massa. Isso se deve ao gatekeeping ser a determinação do que aparece na mídia popular por meio da seleção de mensagens específicas de outras fontes incontáveis de informação.
O fato de que os veículos de notícias populares são empresas ajuda a manter viva a coordenação. Isso ocorre porque aqueles que possuem estabelecimentos como jornais têm interesse em imprimir informações com maior probabilidade de vender jornais. Com espaço limitado nas páginas do jornal, as histórias que têm menos probabilidade de entusiasmar o público e vender jornais não são impressas. Assim, veículos como jornais participam da vigilância controlando as informações publicadas, permitindo que as histórias comercialmente interessantes "passem pelo portão" e dando-lhes viabilidade aos olhos do público.
O gatekeeping pode ser empregado em uma escala menor pelo escritor de uma história e em uma escala maior pelo editor da história. Isso porque o escritor faz suas próprias escolhas quanto ao que vai escrever e que narrativa vai dar, favorecendo certas histórias e informações em detrimento de outras. Em última análise, é seu editor quem toma a decisão de publicar esta história entre outras que são enviadas. O editor controla as informações fornecidas às massas por meio dessas histórias publicadas, ampliando seus poderes de portaria. Nos casos em que o editor publica suas próprias histórias, ele obviamente tem um controle ainda maior de controle.