O conceito de "consentimento dos governados" de Thomas Jefferson afirma que os cidadãos têm o direito de projetar e participar do governo, seja diretamente ou por meio de representantes eleitos, e exigem que seu governo lhes conceda liberdades civis e tratamento igual perante a lei. Jefferson desenvolveu seu conceito de “consentimento dos governados” a partir das obras do filósofo inglês John Locke.
A proposição filosófica de “consentimento dos governados” era uma questão polêmica da época. Dissidentes contra a coroa inglesa estavam exigindo mais direitos civis, argumentando que os seres humanos têm direitos inerentes, não importa como sejam governados. Ao mesmo tempo, no Novo Mundo, as colônias se rebelaram contra os enormes impostos, exigindo que fossem consultadas sobre quanto dinheiro era devido à Coroa. Na verdade, o “consentimento dos governados” foi uma das questões políticas fundamentais decididas pela Revolução Americana. Jefferson, o principal arquiteto da Declaração da Independência, fez do “consentimento dos governados” um pilar do governo americano, garantindo aos cidadãos da nova nação os direitos que lhes foram negados sob o domínio inglês.
Hoje, o “consentimento dos governados” é tão importante e cuidadosamente examinado como era na fundação dos Estados Unidos. Os sistemas recursivos de revisão legislativa e jurídica de projetos de lei perante o Congresso, períodos obrigatórios para revisão e comentários públicos, acesso público às reuniões do governo, etc., garantem que o governo dos Estados Unidos seja transparente e acessível a todos os cidadãos dos EUA.