Os antigos reinos da África Ocidental de Gana e Mali ganharam sua riqueza capitalizando o comércio transsaariano de ouro e sal. Ambos os impérios aproveitaram a abundância de minerais na região para construir excedentes, e isso lhes permitiu expandir seus territórios por meio do comércio e da conquista.
O antigo Reino de Gana antecedeu o Império do Mali em vários séculos. O antigo Gana era tão abundante em ouro que até seus cães usavam coleiras de ouro. O reino foi capaz de aumentar sua riqueza ainda mais negociando com mercadores árabes, que viajariam mais de dois meses através do deserto do Saara para negociar seu sal em troca de ouro, marfim e escravos da África Ocidental. Gana também trocou seu ouro por cavalos, roupas, espadas e livros dos reinos europeus.
Como seu predecessor Gana, o Império do Mali foi capaz de enriquecer capitalizando seus recursos naturais e criando práticas comerciais vantajosas. Em seu auge, Mali continha três enormes minas de ouro em seu território. Ele expandiu sua riqueza tributando cada pedacinho de sal e ouro que entrasse ou saísse de suas fronteiras. Ele reteve sua riqueza em ouro declarando que as pepitas de ouro eram propriedade exclusiva do rei. O pó de ouro era legal para comércio, mas pepitas de ouro não.