Han Feizi acreditava que a natureza humana era egoísta. Ele expressou sua visão da natureza humana de forma concisa: "a sabedoria das pessoas é inútil: elas têm mentes de crianças pequenas!" Um século III a.C. teórico e arquiteto da Escola Legalista Chinesa, Han Feizi foi um crítico do confucionismo. Suas idéias a respeito do homem e do governo são anteriores a pensadores ocidentais semelhantes, como Maquiavel.
Han Feizi desprezava o ideal de "governo pela virtude" comum ao confucionismo, acreditando, em vez disso, que um governante sábio buscava o interesse próprio e impunha a ordem por meio da aplicação estrita de leis e da aplicação de punições severas e recompensas consistentes.
Han Feizi não acreditava que um governante pudesse contar com o povo para fazer o bem por sua própria vontade. Ele acreditava que um governante sábio definia o conceito de lei boa e usada, não virtude, para extrair bom comportamento de seus súditos. Ele se opôs à bolsa de estudos porque acreditava que as pessoas comuns eram incapazes de fazer a reflexão necessária para contemplar a filosofia.
De impostos a obrigações militares, Han Feizi duvidava que o cidadão médio pudesse compreender intelectualmente as idéias de planejamento, gratificação atrasada e serviço que eram necessários para animar esses programas. Em sua opinião, a natureza humana era simplesmente egoísta demais.