Um símile é uma comparação que usa "como" ou "como". Um dos símiles mais famosos da peça "Júlio César" de William Shakespeare vem no Ato 1, Cena 2, quando Cássio compara Júlio César a uma estátua enorme, ou Colosso, que se estende pelo "mundo estreito". A peça também tem muitos outros símiles.
No Ato 1, Cena 3, Casca diz que viu "Um escravo comum ... /Levantou sua mão esquerda, que acendeu e queimou /Como vinte tochas unidas." Na mesma cena, Cássio usa um símile para comparar o apoio de Brutus à causa dos conspiradores à alquimia, um ramo do misticismo que buscava transformar substâncias comuns em ouro: "Ó, ele se senta bem no coração de todas as pessoas: /E aquilo que pareceria uma ofensa em nós, /Seu semblante, como a mais rica alquimia, /Mudará para virtude e dignidade. " César compara um senador a um cachorro vira-lata no Ato 3, Cena 1: "Eu te rejeito como um vira-lata." Na mesma cena, Antônio compara as feridas de César a bocas: "tuas feridas ... /... como bocas mudas, abre seus lábios de rubi, /Para implorar a voz e o pronunciamento de minha língua." No Ato 5, Cena 1, Marc Antony usa símiles poderosos para caracterizar a hipocrisia dos conspiradores: "Você mostrou os dentes como macacos e fulvo como cães de caça ... /Embora maldito Casca, como um vira-lata, atrás /Struck César no pescoço. "