Os lagartos sobrevivem no deserto porque possuem muitas adaptações como répteis que os ajudam a evitar o calor extremo durante o dia, o frio extremo durante a noite e a manterem-se úmidos apesar do tempo seco. O primeiro de todas essas adaptações foi a adaptação que transformou o lagarto de um peixe-pulmão nadador na era Paleozóica em um lagarto rastejante hoje.
A partir daí, o lagarto desenvolveu adaptações que lhe permitiram sobreviver em seu ambiente a partir da termorregulação. A termorregulação é necessária para suportar o calor e o frio extremos do deserto. Para que a termorregulação funcione, o lagarto tenta se manter à sombra durante o calor e fora da sombra durante o frio. Também se mantém próximo a superfícies quentes quando está frio. A cor de muitos lagartos também pode mudar, permitindo que eles absorvam o calor rapidamente ou mais lentamente.
Quando há muitas mudanças acontecendo no deserto, o lagarto se esconde em tocas. Raramente cava essas tocas, mas sobe nas tocas que outros animais criaram. Ao se enterrar tão baixo no solo, o lagarto é capaz de desacelerar seus processos metabólicos. Isso significa que o lagarto não precisará comer tanta comida e pode ficar debaixo da terra por mais tempo, facilitando a sobrevivência.