O estilo de escrita de Amy Tan é caracterizado por sua descrição das relações entre mãe e filha sino-americanas. Em particular, ela explora como as diferenças geracionais apresentam desafios relacionais.
Nascida na América, filha de pais chineses, os anos de formação de Tan foram influenciados pelas fortes tradições chinesas de seus pais e seu próprio desejo de abraçar a cultura americana. Ela acabou descobrindo que sua mãe deixou a China para escapar de um marido abusivo antes de dar à luz Tan e que sua mãe tinha outros filhos que foi forçada a deixar na China. Esse conhecimento influenciou o trabalho de Tan quando ela começou a escrever ficção quando adulta.
Embora seus pais desejassem que ela seguisse a carreira médica, Tan optou por se formar em inglês no estado de San Jose. Ela também fez mestrado em linguística e mais tarde trabalhou como redatora técnica antes que o esgotamento do emprego a fizesse começar a escrever ficção como forma de terapia.
Seu primeiro romance, "The Joy Luck Club", se tornou um sucesso literário e também foi adaptado para um filme. Como suas obras de ficção subsequentes, o livro explora a dinâmica entre mães imigrantes chinesas e suas filhas americanas. A escrita de Tan é particularmente elogiada pelos críticos devido à sua capacidade de escrever diálogos sino-americanos convincentes.