Após a queda de avião fatal de John Denver em 12 de outubro de 1997, os investigadores do National Transportation Safety Board concluíram que o baixo nível de combustível, as modificações na aeronave e o acesso comprometido aos interruptores de combustível provavelmente contribuíram para a tragédia. Nenhuma droga, álcool ou outras substâncias estranhas foram encontradas no sistema do cantor na autópsia.
Os investigadores concluíram que a principal complicação que levou ao acidente foi a localização da chave que permitiu ao Denver trocar os tanques de combustível durante o vôo, uma chave que eles acreditavam que ele não era capaz de alcançar corretamente. Eles descobriram que Denver havia realmente discutido o problema com um técnico de aviação naquele dia e que as reservas de combustível em sua aeronave haviam se esgotado significativamente durante um voo de teste para Monterey.
O avião em si era um modelo experimental chamado Rutan, cujo projetista havia movido a válvula seletora de combustível do local habitual entre as pernas do piloto para uma posição atrás de seu ombro esquerdo. Denver supostamente tentou contornar o problema acessando a chave com um alicate de aperto, mas isso se provou impossível devido à restrição de suas correias de segurança. Os investigadores determinaram então que qualquer piloto que tentasse acessar a chave seria obrigado a realizar uma curva de 90 graus com seu corpo, um movimento que promove ação inadequada do leme e um guincho ou inclinação final do avião.