Os lagartos se camuflam para se esconder dos predadores e evitar a detecção pela presa. Muitos também empregam mecanismos de defesa adicionais, como a queda da cauda. Lagartos com essa capacidade destacam facilmente suas caudas de seus corpos e rapidamente criam um substituto.
A camuflagem e o desprendimento da cauda não são os únicos mecanismos de defesa usados pelos lagartos. Outras defesas comuns incluem a inflação do corpo, assobios e gestos surpreendentes com a intenção de chocar e assustar predadores em potencial. Um exemplo dramático é o comportamento chocante do dragão cheio de babados, que se ergue sobre duas pernas e incha o pescoço quando é ameaçado. O lagarto sapo com chifres exibe outra técnica de surpresa incomum. Quando encurralado, este lagarto expele sangue das órbitas oculares.
Os lagartos não são os únicos animais que usam camuflagem defensiva. Os peixes também usam padrões de camuflagem para enganar predadores e presas. Por exemplo, muitos peixes têm costas escuras e barrigas claras que os tornam difíceis de distinguir da luz da superfície e das profundezas escuras abaixo. Os peixes da família do peixe-pedra têm uma aparência mosqueada e uma silhueta áspera e robusta que os torna virtualmente indistinguíveis das rochas em que habitam. O peixe-pedra também tem ferrões venenosos em suas nadadeiras dorsais e injetam um veneno poderoso o suficiente para matar humanos adultos. Os adultos que sobrevivem sentem uma dor terrível e muitas vezes incorrem em danos renais.