Uma vez que a glutationa é um antioxidante naturalmente presente produzido pelo corpo humano, seus efeitos de desintoxicação e clareamento da pele não foram comprovados pela ciência médica como seguros ou eficazes, explica Scott Gavura for Science-Based Medicine. Os riscos médicos típicos estão associados à injeção intravenosa em caso de técnica incorreta ou introdução de microrganismos prejudiciais na corrente sanguínea, e alguns métodos de administração tópica geralmente contêm outros ingredientes que podem ser prejudiciais. A maioria dos especialistas recomenda cautela e consideração cuidadosa antes do uso.
Há poucas evidências de que o uso de glutationa seja prejudicial ou benéfico, embora a maioria dos estudos publicados indique benefícios leves ou nenhum resultado, de acordo com Gavura. Como a pesquisa existe principalmente de profissionais de saúde neuropatas, em vez de seus colegas baseados na ciência, alguns profissionais médicos aconselham cautela e recomendam pesquisas adicionais sobre consumo oral, aplicação tópica e injeção do antioxidante.
O consumo oral de glutationa, que já está presente em alguns alimentos, não se relaciona com seus níveis no sangue e é provavelmente minimamente eficaz, afirma Gavura. Alguns usuários relataram sintomas que variam de erupções cutâneas a condições mais graves, e as principais preocupações identificadas com o uso do antioxidante envolvem a falta de pesquisas generalizadas e preocupações culturais e sociais em torno da discriminação. Em vez de ser usada por seus alegados benefícios à saúde, a glutationa é frequentemente usada por pessoas que identificam beleza com leveza da pele. Isso é considerado psicologicamente prejudicial e é um dos motivos pelos quais seu uso é amplamente debatido.